A utilização da terra crua para produção de tijolos remonta á mais de 10.000 anos sendo este seguramente, o processo que directamente antecedeu a produção contínua de tijolos de barro que, por volta do ano de 1.200 a.C. se generalizou na Europa e Ásia.
A evolução das paredes de alvenaria em Portugal quer nos processos de construção quer nos materiais utilizados, trouxe, sem dúvida, benefícios nomeadamente de carácter económico, resistência hidráulica, térmica, acústica, química e biológica, diminuição no peso próprio bem como facilidade de execução e manuseamento dos materiais envolvidos. Curiosamente as características que tornam estes benefícios uma realidade, são as mesmas que lhe conferem vulnerabilidade.
As causas e os mecanismos associados aos sintomas deteriorativos das paredes têm, regra geral, o seu início ainda em fase de projecto das construções e prolongam-se para além da utilização dos espaços que envolvem.
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